29.11.10

Jovem Pan Online: Espetáculo de Dança

Postado por Núcleo Cinematográfico de Dança |

29/11/10 - 09h08
Publicado Por: Cris Santos

Espetáculo de Dança : "O que Resta de Quatro"

Público aprecia as últimas apresentações do espetáculo de Dança que tem direção de Mariana Sucupira


Rádio ao Vivo
José Luiz Menegatti
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E desde o último dia 19 de novembro está em cartaz aqui em São Paulo, na sala Crisantempo, o espetáculo de dança "O Que Resta de Quatro", do Núcleo Cinematográfico de Dança.

A apresentação é parte do projeto "Transborda", contemplado pela Oitava Edição do Programa Municipal de Fomento à Dança.

Quem conversou com José Luiz Menegatti sobre o assunto é a Mariana Sucupira, uma das diretoras do espetáculo. Ouça a entrevista.

18.11.10

Comentários de Cida Sena

Postado por Núcleo Cinematográfico de Dança |

Para encerramos o ano, o comentário carinhoso da bailarina Cida Sena após assistir ao trabalho "O que resta de quatro":

"Ao Núcleo Cinematográfico:

Transbordam manias, afetos e defeitos. Se feitos em tempo real leal afetam tanto que nem tanto se controla. Deleite e delírios de imagens, imagino cada paixão e cada peito batendo a cada beijo mergulhado. Se um coração transborda, suas bordas não se contém, sinal de que retém amores, desamores, desventuras, que porventura se incerram. Incerto é dizer que são corpos, corpomenteespírito em nada mentem, em nada exageram. A medida da sensação, foi o que vi.

Muito obrigada pelo espetáculo.

Cida Sena"

15.11.10

Estréia - O que resta de quatro

Postado por Núcleo Cinematográfico de Dança |




Finalmente chegamos a etapa final do trabalho e convidamos todos para a estreia e temporada de "O que resta de quatro", nome do espetáculo resultado do projeto TRANSBORDA, contemplado pela 8a. edição do Programa Municipal de Fomento à Dança.

O trabalho inspira-se livremente na obra “The rape of Sabine women” (2006) dirigida pela artista britânica Eve Sussman. Desejo e poder são mote para a obra britânica, assim como para O Que Resta de Quatro. Somam-se às duas questões os set de filmagens que o filme utiliza para tratar dos assuntos. Deslocando para São Paulo as locações de gravação utilizadas por Sussman, com intuito de provocar nos criadores diferentes sensações e possibilidades de corporalidades, o Núcleo visitou o Aeroporto de Congonhas, Galeria Baró, Teatro Oficina, Rua Oscar Freire, Casa de Carnes Steak House e a Casa Aúthos Pagano.
As locações se apresentaram como diferentes espaços de convívio, motivando assim formas de encontros entre os criadores-intérpretes. Transpondo para o palco, em cena, os corpos se sobrepõem, se diluem, vão e vem. Corpos que se colocam no limite entre o lá e o aqui, entre o outro, entre as coisas: na borda. É nessa zona de tensão e fluxo que sobrevêm os encontros e os abandonos.

O trabalho conta ainda com imagens projetadas em vídeo, em especial duas do artista plástico Carlos Fajardo.


Sala Crisantempo
R. Fidalga, 521 - Vila Madalena – São Paulo/SP Tel.: (11) 3819-2287
Datas: 19, 20, 21, 26, 27 e 28 de Novembro de 2010
03, 04 e 05 de Dezembro de 2010
Sextas e Sábados às 21h, Domingos às 19h
Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
A bilheteria abre uma hora antes de cada apresentação.

Galeria Olido – Sala Paissandu
Av. São João, 473 – Centro – São Paulo/SP Tel (11) 3397-0171
Datas: 16, 17, 18 e 19 de Dezembro de 2010
Quinta a sábado às 20h e domingo às 19h
Ingressos: Gratuito – retirar na bilheteria uma hora antes.

Esperamos vocês lá!!

7.11.10

Vídeo do processo: Gelo

Postado por Núcleo Cinematográfico de Dança |

Pequeno vídeo realizado durante o processo.
Imagens que se diluíram e não permaneceram no espetáculo:

1.11.10

Comentários Mariana

Postado por Núcleo Cinematográfico de Dança |

"Depois de tudo o que a gente passou, depois de tudo o que a gente teve que jogar fora...Tudo está diluído . Não consigo pensar em criar mais nada agora. Passamos por tantos lugares, ouvimos tantas opiniões diferentes... Existe sim essa crise de estar perdido em relação a corporalidade (não um perdido total), pois não foi tão claro durante o processo. Por mais concreto que seja a minha sensação é que transborda de mim, eu encho e ele escorre. Existe sim o encher, eu olho e penso: nossa, é isso, é disso que eu estou falando!, mas então escapa....E é um trabalho gigante para encher de novo. O trabalho me atravessa. A sensação é de que estou sempre correndo atrás dele. Foi exatamente o que "não deu certo" no meu depoimento: quando a xícara derramou, o pão pulou, a torradeira queimou, a música acabou....As coisas se diluem...passam pelo outro e se diluem. Eu tenho algumas certezas, outras não. Aí eu falo: então aonde eu vou? O que é nosso, o que é dos outros?"